quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Esperança

Eu sei, ó Senhor, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos." 
"...guia-me por veredas planas..."

Precisei deixar de ser deus,
Para que Deus eu pudesse ver,
Atravessei a vida em meio a tantas
Tempestades, redemoinhos ergueram-se diante de mim.

Meu barco em alto mar,
Ondas gigantes prestes a submergir
Meu leme quebrou
Minha alma a dor conheceu.

Dor, oh dor
Dor que dói e faz doer
Leva sonhos
Rompe meu ser, leva consigo a vida
Vagueio pelo mundo, alma perdida
De olhos abertos, a busca pela paz.

Por um instante, acho que sei o que é paz
Mas, logo vem a tormenta
De volta a montanha russa
Ora estou por cima, desço numa velocidade
Vazio, é tudo que resta.

Muralhas erguidas, tão altas são.
Sou tão pequena, não posso romper...
Ouço uma voz
Do alto ela vem
É o meu socorro
O guarda de Israel
Livre estou.


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